
As empresas mantêm diversos processos em andamento para continuar no mercado, um dos mais cruciais e que não pode ser negligenciado é o desenvolvimento de um plano de gestão de crises em cibersegurança.
Hoje em dia, com as ameaças digitais evoluindo a todo momento, fica mais fácil para os cibercriminosos agirem. Nesse cenário, o foco principal é o roubo de dados, documentos e outras informações sigilosas que podem causar um verdadeiro pesadelo para qualquer empresa.
Por isso, a elaboração de um plano de gestão de crises é essencial para antecipar-se aos riscos e garantir a segurança dos dados frente às ameaças digitais. Neste artigo, você saberá mais sobre o que é esse plano e como você pode montá-lo em 6 passos.
Um plano de gestão de crises em cibersegurança consiste na criação e implementação de diretrizes e políticas que as empresas devem seguir quando são atingidas por uma ameaça virtual.
Neste plano, é possível definir o que fazer em cada tipo de crise e ainda determinar quais pessoas serão as responsáveis para dar andamento ao plano.
Nesse contexto, o plano de gestão de crises surge como um guia, mostrando todas as orientações necessárias para a execução eficaz dessas políticas em diversas circunstâncias.
Apesar de muitas empresas ignorarem o plano de gestão de crises, esta prática é crucial e pode assegurar a continuidade do negócio no mercado.
A todo momento, os ataques virtuais evoluem e se tornam mais sofisticados e precisos. Nesse cenário, é preciso que as empresas tenham uma abordagem proativa e estratégica para lidar com potenciais incidentes, permitindo que elas:
Além disso, um plano robusto ajuda a demonstrar a conformidade com regulamentações de segurança, como a LGPD, o que ajuda a aumentar a confiança dos clientes e parceiros.
As consequências podem variar conforme o tipo de ataque, o tamanho da organização e quais dados foram afetados. Mas é importante ter em mente que mesmo um ataque pequeno pode causar danos significativos.
Uma crise de cibersegurança pode ter consequências devastadoras para uma organização, incluindo:
O roubo ou destruição de informações confidenciais, como dados financeiros e propriedade intelectual, representam apenas a ponta do iceberg no cenário de uma crise de cibersegurança.
Um dos impactos mais rápidos é a potencial interrupção das operações, resultando em perdas de receita. Além disso, não podemos esquecer que um ataque cibernético pode desencadear uma cascata de desconfiança entre clientes, investidores e parceiros.
Se você quer evitar as consequências listadas acima e manter a sua empresa segura e em conformidade, é preciso montar um bom plano de gestão de crises em cibersegurança.
Para isso, é preciso que o seu plano seja detalhado e tenha informações específicas que ajudem a equipe a agir e ser proativa, tais como:
Para ajudar você a adicionar esses pontos no seu plano, separamos a seguir 6 passos que você pode seguir para criar seu plano de gestão de crises.
O primeiro passo para elaborar seu plano é identificar qual será a equipe responsável a realizar os primeiros procedimentos de resposta a uma crise.
Nesse momento, é comum pensar em adicionar sua equipe de TI para essa empreitada. No entanto, como a tecnologia é utilizada em vários setores da empresa, é interessante que a equipe seja multidisciplinar.
Por isso, a abordagem ideal é criar uma equipe que inclua representantes de diversos departamentos de sua empresa. Dessa forma, será possível analisar o impacto de uma crise sobre a perspectiva de vários setores para assim elaborar um bom plano de ação.
O segundo passo para elaborar o seu plano de gestão de crises é analisar os riscos em potencial que a segurança cibernética da sua empresa pode enfrentar. Para isso, você pode começar a analisar 4 fatores essenciais na análise de riscos:
Além disso, também é interessante que seja analisado quais são os principais ataques cibernéticos que acontecem no seu setor de atuação. Essa pode ser uma informação importante que vai ajudar a empresa a se preparar para os riscos mais próximos dela.
Após avaliar os riscos, você precisa determinar qual o impacto que uma crise de cibersegurança teria nos seus negócios. Isso inclui considerar fatores como:
Aqui, a sua equipe pode listar os principais impactos e como eles influenciam todo o funcionamento do negócio. Seguir esse passo é essencial para determinar qual tipo de crise pode ter um impacto maior e, assim, ter um preparo melhor para ela.
Agora que os riscos já foram identificados e o impacto do negócio foi determinado, você pode começar a planejar as respostas. As respostas devem ser específicas para cada tipo de incidente de segurança cibernética. Dentre as ameaças mais comuns estão:
Assim, sua equipe pode aprofundar o estudo desses ataques e seu impacto, visando determinar a ação mais eficaz para reduzir os danos associados a tais incidentes.
Nesta etapa, o plano de gestão de crises deve ser desenvolvido incluindo todas as informações necessárias e que foram coletadas ao longo da criação do mesmo. Por isso, aqui seu plano pode conter:
No geral, o seu plano de gestão de crises em cibersegurança deve ser claro, conciso e fácil de entender para que todos os envolvidos consigam responder de forma eficiente.
Aqui o seu plano está praticamente criado, mas é importante que ele seja revisado e atualizado regularmente.
O mercado está sempre mudando e novas regularizações podem surgir, ou até mesmo novos tipos de ataques cibernéticos. Nesse cenário, é importante que a sua empresa esteja atenta às novidades e sempre atualize o plano para continuar segura ao longo do tempo.
Ter um plano de gestão de crises é uma ferramenta essencial para qualquer organização que deseja estar preparada para responder a um incidente de segurança cibernética.
Um plano eficaz pode ajudar a minimizar os danos causados por um ataque cibernético, proteger a reputação da organização e manter as operações em andamento.
Mas uma parte importante do plano é contar com contatos de emergências que ajudem a manter a empresa segura. Nesse cenário, você pode contar com a Teletex.
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Fonte(s): Concur, Cultura de segurança, Linkedin e Microsoft.